21 maio

Adiamento do Enem e morte de adolescente no Rio reorganizam debate político e sobre a Covid-19

Após dois meses de intensa divisão de debate entre o coronavírus e o contexto político, temas antigos de políticas públicas retomam espaço na rede. No WhatsApp, investigações da PF e decisão do STF sobre vídeo de reunião de Bolsonaro atraem compartilhamento de links

Atualizado em 23 de junho, 2020 às 9:46 am

Oposição amplia espaço com entrevista de Felipe Neto, declaração de Lula e segurança pública
Desde o começo do debate sobre a Covid-19, a base de oposição ao governo federal no Twitter sempre aumentou presença na rede após eventos políticos, como as saídas dos ex-ministros Nelson Teich e Sergio Moro. No entanto, terça-feira (19), pela primeira vez a oposição se reorganizou com base em diferentes tópicos, e não a partir de tema único: o youtuber Felipe Neto voltou a participar do grupo, após entrevista ao “Roda Viva”; a fala do ex-presidente Lula sobre a pandemia foi forte objeto de críticas, da direita à esquerda; e a morte do menino João Pedro em operação policial no Rio de Janeiro reacendeu discussão de segurança pública e desigualdade social.

Enem e Regina Duarte expandem influência da educação pública no debate
A oposição também destacou, positivamente, a pressão para o adiamento do Enem, confirmado pelo governo federal nesta quarta-feira. Junto a debate contínuo sobre o futuro de Regina Duarte no governo federal (a atriz deixou a Secretaria Especial de Cultura nesta quarta), o tema impulsionou a pauta de educação nas redes sociais, atingindo pico de menções observado desde o início do engajamento sobre a pandemia no país.

No WhatsApp, links sobre Polícia Federal e STF citam Witzel e Bolsonaro
Links compartilhados em grupos políticos da plataforma enfatizam as investigações da Polícia Federal sobre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a análise do vídeo com a reunião ministerial de 22 de abril, pelo ministro do STF Celso de Mello. Os vídeos sobre Witzel obtiveram divulgação mais orgânica; os links sobre Bolsonaro foram impulsionados por menos usuários. Há diferenças, também, em relação à audiência obtida no Youtube, com quase 500 mil visualizações nos vídeos sobre Witzel e pouco mais de 120 mil nos vídeos sobre Bolsonaro.

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